domingo, 29 de junho de 2008

Doçura

Hoje, numa dessas viagens por links desconhecidos de blogs novos, encontrei um texto bonitíssimo com uma figura singela e doce.
Trata-se de um texto falando sobre amor em um blog que eu nunca tinha visto.
Sem muito o que dizer além da doçura que as linhas trazem para temperar um domingo que não está nem quente nem frio, deixo o link e uma música que, para mim, combina bem.

texto aqui.
Angela Rorô - Amor Meu Grande Amor


Bom dia!

sábado, 28 de junho de 2008

folhetins

Pra quem não sabe, faço uma pesquisa sobre a qualidade da informação transmitida ao cidadão capixaba nos cadernos de cultura de A Gazeta e A tribuna. Por conta disso, há muito tempo atrás fiz um texto sobre folhetins que foi publicado no blog do grupo de pesquisa. Acho que cabe aqui.


Gal costa - Folhetim




Folhetim não é jornalismo, é ficção. No entanto, é ficção que fica dentro de jornal. Faz parte do dia-a-dia e tem que prender o leitor. Todos os chavões e as frases feitas estão nas folhas sofridas de um folhetim. Não devo me estender, não há folhetins em A Gazeta, nem em A tribuna.
Devo ressaltar, no entanto, que isso é uma pena. Por que o gênero é pai da telenovela, de quem todo mundo gosta. Sendo assim, seria atrativo mesmo para quem não gosta muito de ler. E é aí que está o ponto no qual eu queria tocar. Sendo o jornalismo um incentivador da cultura, que mal há no jornal incentivar a leitura? Tramas fáceis e desafiantes aguçam, e leitura é hábito.
Digo que leitura é hábito por que lembro-me de quando trabalhava no Kumon e da minha irmã. Lembro-me da sede por livros que só aumenta a cada novo exemplar. Por isso digo que é uma pena não haver folhetins em A Gazeta e A Tribuna.
Pois então. Reclamo a ausência e retomo um ponto já dito antes. O papel do jornalismo cultural de incentivador da cultura.

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Exemplos de folhetins online:
As desaventuras de Nicky
O fantástico mundo de Bru e Bia
Mariana

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Primeiro Selo do Boteco!!


Queridíssimas pessoas que eu não estou vendo,


A Darshany deu um selo pra este blog. Primeiro de muitos, espero. E um selo inédito.
A mim, resta agradecer a Darshy, garota do casaco verde que também é postadora do Batata Quente e encaminhar o presente à 5 outros blogs.
Serão eles:
As desaventuras de Nicky, Blog da Sha Sha e da Roberta, que merece o selo por ser engraçado e me fazer voltar lá todos os dias.
O fantástico mundo de B e B, por me manter curiosa quanto à solução da história do vizinho joxer.
Final do corredor, segunda porta à esquerda; simplesmente por que ele passou no teste do sofá. Mentira, meu namorado tem um bom blog.
Blog do Cacos, pelas aspas da Natasha

Em Vênus, pelo conjunto da obra.
^^

Nada

Meninos!
Eu ando tão atolada e apaixonada por tanta coisa ao mesmo tempo que hoje, pela primeira vez em dois meses de boteco, não sei sobre o que falar. Sentei-me aqui pensando em indicar algum bom livro dando características e dialogando com seu autor de forma tradicional e bonita.
Mas a verdade é que não sei.
Se hoje, neste boteco, eu falasse de Nelson Rodrigues, eu deveria conseguir dialogar com ele. Entender o que ele queria quando escreveu algumas obras - as quais eu nunca vou entender por completo-, mas eu não me chamo Arnaldo Jabor e nem tenho tamanha audácia.
Resta-me então, meu autoritarismo de quem hoje escreve sobre nada, pra que vocês leiam quem escrevia volta e meia sobre nada, mas muito bem obrigada.
Com vocês, um sabiá!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Batata quente


Depois de muito tempo, postei no Batata. Posei no batata é frase típica de se encontrar no meu scrapbook ou no de Darshany. Temos um blog juntas. Na verdade, somos eu, Darshany, Bellon, Flora e Bia. O Batata quente, nosso blog, está no Boteco por se tratar de desafios literários.
O último, a Bia passou pra mim. Eu devia falar do senhor do futuro de uma mulher que conversa com ela pra que ela mude uma coisa. Só uma coisa.
Tentei, se consegui, vocês vêem aqui.
O fato é que o Batata tem textos mui interessantes. Não apenas meus, mas Bia escreve muitíssimo bem, Darshany e Flora são fantásticas e a Bellon-não-postadora é ótima. Por isso o Batata tá no boteco.
Por que lá tem literatura provocada e provocativa e por que você só sabe qual das 5 escreveu o texto no final dele.

É isso.

Vão ao Batata!!!

sábado, 14 de junho de 2008

Uma jornalista perdida na ilha dos literatos - Parte 3

Segundo dia - 12/06/08

Por problemas técnicos, fui apenas à uma mesa neste dia. Tenho até que avisar ao professor que eu faltei mesmo, sem os motivos nobres pelos quais iria faltar à aula. Sendo assim, nada de abono.

Enfim, este blog não é sobre a minha falta de responsabilidade, mas sobre literatura.

Por volta das 4 da tarde, o Erly Vieira Jr, a Mara Coradello e o Bernardo Oliveira estava no auditório do IC II falando sobre sua experiência como escritores. Cheguei atrasada, aí nem vi nada do Bernardo. mas foi muito legal reparar como o Erly encara da mesma forma sua obra escrita e a cinematográfica. Pra ele, a câmera é como uma caneta e algumas coisas simplesmente são pensadas pra cinema. Durante todo o tempo, ele se confundia chamando o leitor de espectador e o espectador de leitor.
Ainda assim, vale ressaltar que o que eu li da obra escrita dele é muito verbal pra ser filmada. Muito escrita mesmo, textos daqueles em que a gente passeia, se surpreende e se sente desafiado. Sempre fica um quê de pergunta, mas não um quê de falta.

Na Mara o que me chamou atenção foi outro aspecto. Eu já gostava do que ela escrevia e já a lia bem antes de vê-la pessoalmente. Até falei pra ela "nagazeta só lia você e a Bernadette Lyra". Conhecia-a das crônicas publicadas semana sim semana não no jornal A Gazeta. E foi legal vê-la falando dessa experiência. Ela disse que no fim das contas, se percebeu preocupada demais em adular o leitor e que tinha medo que a obra dela se tornasse fácil demais.

E foi nesse aspecto que se deu a discussão final. A relação autor-leitor e o pra quem se escreve renderam um debate interessantíssimo que eu até filmei, mas não editei ainda, então vou ficar devendo.

abaixo: Grinalda
direção: erly vieira jr
elenco: letícia braga
roteiro: erly vieira jr, a partir de cenas improvisadas por letícia braga




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Links:
Blog da Mara Coradello
Textos do Erly

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Uma jornalista perdida na ilha dos literatos - Parte 2

Não vou seguir ordem cronológica, queridos. Os textos desta série vão por temas.
"Da próxima vez eu venho disfarçado"
Reinaldo Santos Neves

Eu já tinha lido "Kitty aos 22: divertimento" no ano passado. E tinha gostado bastante especialmente por não conseguir parar de ler e pela frase que abre o livro: "cada personagem tem o romance que merece". Não vou falar da história deste livro agora.

Me concentrarei na figura do Reinaldo, autor vivo e presente nas mesas que falavam dele próprio. Na primeira, Sueli Gomes da Silva Oliveira - que num momento onírico ao ver a programação pensei ser A Sueli, jornalista e musa de "Sueli", romance de Santos Neves publicado na década de 80 - falou do perfil musical de Kitty.
O grande lance é que a protagonista do livro em questão ouve de tudo um pouco, qualquer tipo de rock (de Deep Purple à Britney Spears) e o autor presente e curioso de si mesmo disse ter sido questionado à respeito disso. Diversas pessoas presentes, entre elas eu-narradora-e-personagem, debateram a possível coerência ou incoerência de uma patricinha com tão variado gosto musical. Uma patricinha que, segundo Santos Neves, teve seu perfil musical garimpado nos blogs da garotada.
Ora, a personagem tinha e tem o romance que merecia e merece. Ela simplesmente pode ouvir o que quiser - e isso fui eu quem disse para todos que ali estavam discordando do perfil musical que já foi escrito com Coldplay e Avril Lavigne convivendo felizes e sem brigas. A Kitty faz jornalismo, a Kitty, como todos que entram numa faculdade de jornalismo, sabe o que é um lead, uma pirâmide invertida e sabe que todo jornalista tem que ser especialista em tudo.

A segunda mesa que falava do Reinaldo, entretanto, tomava-o por um aspecto completamente diferente do tratado em Kitty. A mesa falava de A Longa História, romance épico que todos os presentes concordavam ser maravilhoso e impossível de desgrudar. Três pessoas apresentaram trabalhos à respeito da obra.
Jorge Luiz do Nascimento disse do diálogo existente entre o romance de Santos Neves e alguns temas e parâmetros discutidos pelo escritor argentino Jorge Luis Borges - que não sei quem é, mas linquei a wikipidia pra vocês saberem.
Rogério Soares, por sua vez, falou da metaliguagem presente na obra, enquanto Vanda Luiza de Souza Netto contou das muitas histórias contidas dentro dA Longa História.
A fala da Vanda me instigou particularmente por que em determinado momento ela disse que contou numa primeira lida, cerca de 90 histórias contidas dentro do mesmo livro.
Fiquei fascinada. Não quero saber quem é Jorge Luis Borges por agora, mas preciso ler A Longa História.
Imagine você estar em uma sala em que todas as pessoas da sala falavam extremamente bem do mesmíssimo livro? E é um livro enorme, um tijolo de livro mesmo. Eu quis ler e ainda quero ler e vou comprar assim que tiver algum dinheiro.
Por fim, a frase-título foi dita durante a última mesa, quando todos os presentes começaram a elogiar Reinaldo compulsivamente, inclusive pelo árduo trabalho de pesquisa que ele sempre faz e que o diferencia de muitos outros escritores.

** por problemas na câmera, não há fotos nem vídeo.

Uma jornalista perdida na ilha dos literatos - Parte I

Primeiramente explico o título que tem uma lógica, inclusive, bem banal. A narrativa que proponho se passa comigo, pretensa jornalista, entre os ICs (prédios da Universidade Federal do Espírito Santo cuja sigla conhecida por todos os estudantes significa ilha central). O que se segue será uma narrativa literária e jornalística ao mesmo tempo em que eu contarei, como num diário, sobre o Seminário Sobre o Autor Capixaba, evento cheio de acadêmicos estudiosos de literatura e eu.

Primeiro dia- manhã.

Me enganei(ou me enganaram) quanto ao local em que seria dada a conferência de abertura do Seminário, assim cheguei ao local correto achando que estava atrasada, mas no momento exato em que as coisas começariam.
A mesa de abertura foi composta por Reinaldo Santos Neves, Luís Eustáquio Soares e Marcelo Paiva. Os três, num exercício metalinguístico típico da literatura, falaram sobre o próprio Seminário do Autor Capixaba. Reinaldo assumiu não saber de quem veio a idéia do evento e lançou sua dúvida aos presentes. Entretanto, a pergunta mais intrigante foi feita por Luís Eustáquio e eu não vou tentar respondê-la no presente post: literatura capixaba existe?

Vou parar por aqui, já que a conferência que veio após a mesa de abertura falava sobre teatro de José de Anchieta e Gil Vicente e eu sinceramente não sei nem fingir que sei falar disso - nem com anotações.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

III Seminário do autor capixaba.

Queridíssimos, vou quebrar minha prórpia regra e fazer um post sem linkagens e extensíssimo.
A causa é nobre, vai começar essa semana o Seminário do autor capixaba, que acontece de dois em dois anos. Segue a programação,
Beeeijos!

III SEMINÁRIO SOBRE O AUTOR CAPIXABA
Programa de Pós-Graduação em Letras
Núcleo de Estudos e Pesquisas da Literatura do E. Santo
UFES, 11 a 13 de junho de 2008

PROGRAMAÇÃO

Quarta-feira, 11 de junho

8:30
Auditório do IC IV (Centro de Educação)
Distribuição de material do Seminário.
Inscrição de ouvintes.

9:00
Auditório do IC IV (Centro de Educação)
Abertura
Conferência 1: Márcio Ricardo Coelho Muniz:
As relações dramáticas entre José de Anchieta e Gil Vicente
Paulo Roberto Sodré (Mediador)

14:00
Sala Clarice Lispector (Prédio de Letras)
Mesa 1: Narrativa
Junia Claudia Zaidan (Mediadora)
Temas
Antonio Fabio Memelli Marco Berger
Luiz Romero de Oliveira Luiz Guilherme Santos Neves
Sara Novaes Rodrigues Newton Braga
Sueli Gomes da Silva Oliveira Reinaldo Santos Neves

14:00
Sala Guimarães Rosa (Prédio de Letras)
Mesa 2: Narrativa: Os mortos estão no living, de Miguel Marvilla
Raimundo de Carvalho (Mediador)
Fabíola Padilha Trefzger
Juan Filipe Stacul
Letícia Queiroz de Carvalho

16:00
Sala Clarice Lispector
Mesa 3: Narrativa: José Carlos Oliveira
Luiz Romero de Oliveira (Mediador)
Adolfo Miranda Oleare
Carla Paula dos Santos
Sérgio da Fonseca Amaral

16:00
Sala Guimarães Rosa
Mesa 4: Crônica
Lino Machado (Mediador)
Temas
Alessandro Daros Vieira Fernando Tatagiba
Kamila Bragatto Bergamini Ivan Borgo
Renata Bomfim Carmélia M. de Souza

18:30
Sala Clarice Lispector
Mesa 5: Poesia
João Paulo Matedi Alves (Mediador)
Temas
Ana Maria Quirino Ester Abreu Vieira de Oliveira
Felipe Fiúza Cantáridas
Fernanda de Souza Hott Eliza Lucinda

18:30
Sala Guimarães Rosa
Mesa 6: Narrativa: A longa história, de Reinaldo Santos Neves
Lillian Virginia DePaula Filgueiras (Mediadora)
Jorge Luiz do Nascimento
Rogério Soares
Vanda Luiza de Souza Netto
Wilberth C. F. Salgueiro

Quinta-feira, 12 de junho

9:00
Auditório do IC-II
Conferência 2: Dulce Maria Viana Mindlin:
A presença do Espírito Santo no teatro de José de Anchieta
Fernando Achiamé (Mediador)

14:00
Sala Clarice Lispector
Mesa 7: Maria Antonieta Tatagiba
Danilo Barcelos Corrêa (Mediador)
Francisco Aurelio Ribeiro
Karina de Rezende Tavares Fleury
Paulo Roberto Sodré

14:00
Sala Guimarães Rosa
Mesa 8: A poesia de Douglas Salomão
Fabíola Padilha Trefzger (Mediadora)
Evaldo Figueiredo Dória Jr.
Lino Machado
Paulo Muniz da Silva

16:00
Auditório do IC-II
Mesa 9: Depoimento de escritores
Paulo Roberto Sodré (Mediador)
Bernardo Oliveira
Erly Vieira Jr.
Mara Coradello

16:00
Sala Clarice Lispector
Mesa 10: Poesia
Lino Machado (Mediador)
Temas
Douglas Salomão Bith
Lucas dos Passos e Silva Miguel Marvilla, Reinaldo Santos Neves, Bith
Marcus Vinícius M. das Neves Bith

18:30
Sala Clarice Lispector
Mesa 11: Narrativa
Virginia Coeli Passos de Albuquerque (Mediadora)
Temas
Bruno Cola Greggio Amylton de Almeida
Gelson Santana Penha Bernadette Lyra
Regina Lucia Santanna Luiz Guilherme Santos Neves

18:30
Sala Guimarães Rosa
Mesa 12: Conto, crônica, literatura infanto-juvenil
Lino Machado (Mediador)
Temas
Isabela Basílio de Souza Zon Literatura infanto-juvenil
Marxwel Alves Pantaleão Marcos Tavares
Sandra dos Reis Abrante Nunes Rubem Braga

Sexta-feira, 13 de junho

9:00
Auditório do IC-II
Conferência 3: Francisco Aurelio Ribeiro:
A literatura do Espírito Santo de Afonso Cláudio a Renato Pacheco
Ester Abreu Vieira de Oliveira (Mediadora)

14:00
Sala Clarice Lispector
Mesa 13: Vários tópicos
Reinaldo Santos Neves (Mediador)
Temas
Fernando Achiamé Coletânea do folclore capixaba
Orlando Lopes Panorama editorial
Andréia Delmaschio Renato Pacheco

14:00
Sala Guimarães Rosa
Mesa 14: Vários tópicos
Douglas Salomão (Mediador)
Temas
Pedro Antônio Freire Ironia
Carla Simone Vasconcelos Sérgio Blank
Emanuela Pazini Fernandes Waldo Motta
Joseli Bittencourt Gonçalves Orlando Lopes
Juarez Oliveira Santos Sérgio Blank

16:00
Sala Clarice Lispector
Mesa 15: Narrativa
Paulo Roberto Sodré (Mediador)
Temas
Luiz Romero de Oliveira Francisco Grijó
Miguel Marvilla Francisco Grijó
Nelson Martinelli Filho Reinaldo Santos Neves

16:00
Sala Guimarães Rosa
Mesa 16: Poesia
Karina de Rezende Tavares Fleury (Mediadora)
Temas
Andressa Zoi Nathanailidis Achilles Vivacqua
Janaina Alencar da Silva Marly de Oliveira
Márcio Ronei Cravo Soares Paulo Branco

18:30
Auditório do IC-II
Mesa 17: Depoimento de escritores
Miguel Marvilla (Mediador)
Caê Guimarães
Francisco Grijó
Oscar Gama Filho

Encerramento

domingo, 8 de junho de 2008

Viviane II

Pra Roberta, que reclamou a ausência da Viviane Mosé neste blog, faço mais um post sobre ela.
Na verdade, o post é sobre um poema específico dela, chamado Vida/tempo. É que esse poema é meio chicobuarqueano e bem sensual. Eu o conheci da boca de uma amiga que fumava e rebolava enquanto falava que a vida passava a mão nela e o tempo a comia com força e por trás.
E explico por que chicobuarqueano. Trata-se da referência que o poema faz a "olhos nos olhos", música do chico da qual gosto muito, quando a Viviane diz que dizem que ela anda até remoçando.
São duas líricas de amor. Uma que dota substantivos abstratos de vida, mas ainda sim trata de poder sobre alguém que antes a fazia mal. Olhos nos Olhos é a mesma coisa. A mulher que é eu-lírico da música diz que quando a deixaram ela ficou mal, mas hoje está feliz, até remoçando.
Tão bonito esse poder de amor!

E hoje estou boazinha, então posto a música na voz da Maria Bethânia e o poema na voz da vivane.



Maria Bethânia - Olhos nos Olhos


*total multimidiático, fala que não?

sábado, 7 de junho de 2008

Viviane


Sem muitas postagens por falta de computador, venho hoje só pra falar de uma poeta que encara o tempo como eu gostaria de encarar. Os textos dela são exercícios lúdicos de mais que poesia. Viviane Mosé pede em versos que a solidão a esqueça e avisa para o tempo que quer que ele a coma de frente, olhando nos olhos.
Mas a coisa mais bonita dela, a que eu mais gosto, e um poema que diz que tristesa derretida é lágrima e tristeza endurecida é tumor.



Mais dela aqui e aqui.

*não linquei os poemas durante o post por que o segundo aqui tem todos os citados juntos, sem possibilidade de linkar separadamente.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Jornalismo Literário em debate

Nos dias 20, 21 e 22 desse mês, vai acontecer o Primeiro Seminário de Jornalismo Literário. Trata-se de uma iniciativa do Centro Acadêmico de Comunicação Social(CACOS), que visa incentivar a produção jornalística e a troca de conhecimentos. O evento começará às 19 horas do primeiro dia, contando com a presença do Presidente da Academia Brasileira de Jornalismo Literário, Celso Falaschi, na mesa de abertura.
Para se inscrever, basta mandar um e-mail para jornalismoliterario@hotmail.com.
Mais informações no Blog do evento.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Diva

Pois ocorreu que neste fim de semana sucumbi ao meu próprio consumismo e fui ao sebo. Namoramo-nos por algum tempo, não sabia o preço, mas queria-o. Não me aguentei e comprei-o clássico e cheio de descrições minuciosas de roupas como ele era.
Passamos o fim de semana juntos na minha cama, mas dei cabo dele em uma noite.

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Diva, de José de Alencar é um livro fascinante. Primeiro por ser romântico e ter neste adjetivo toda uma estrutura de paixões arebatadoras e uma história fatal (no sentido de definitiva). Depois por que você não entende a protagonista Mila - talvez por isso ela seja a mocinha perfeita mais imperfeita que eu já li.
Mila, ou Emília, é linda, rica, culta, prendada e pura. Inclusive, tem pudores que beiram o absurdo. Apesar disso, ela é por vezes cruel.
Acho até que a crueldade dela é força motriz da narrativa e elemento fundamental para que torçamos do começo ao fim por Augusto, mocinho médico mulato, orgulhoso e tão fascinante quanto a mocinha.
A história gira em torno dos dois e é um jogo, grande queda de braço e linda história de amor.

Pra ler, basta clicar aqui.



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E como eu disse num post abaixo, Diva, Lucíola e Senhora foram temas de Essas mulheres, uma novela da Record, onde Mila, era interpretada pela atriz Miriam Freeland.

domingo, 1 de junho de 2008

Sorry

Queridos,
Sinto que fui muitíssimo relapsa com esse blog essa semana. Mas sabem, isso não pode ser automatismo, tem que ser jazz do coração.

E esse é um pedido formal de desculpas seguido por um acordo.
Se no boteco não tiver nada de novo, passa na Adega.
O Damn é bem mais clássico que eu, mas acho que vcs vão gostar.

Adega de Degas aqui.