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domingo, 3 de janeiro de 2010

Over the Rainbow

Foi um pequeno detalhe. Tenho 5 versões de Over The Rainbow no computador. Então ele deduziu que eu gosto do Mágico de Oz e me deu o livro de natal.
Mesmo sem ler, eu já tinha gostado. Assisti ao filme algumas muitas vezes e tenho a biografia da Judy Garland.
Mas 'O Mágico de Oz', livro de L. Frank Baun, é ainda melhor que o filme. Algumas sacadas - como quando totó morde a bruxa má do Oeste e ela não sangra, por que ela era tão malvada que seu sangue já tinha secado há tempos - dão um tom cômico e o livro todo tem tom de aventura. Algumas passagens tiram mesmo o fôlego da gente, mas depois aparece algo de doce, algo de engraçado, algo de singelo.
É sim uma história infantil, mas é das boas. Das melhores. Dessas em que o poço de magia e invenção de coisas não parece ter fim.
Lembrei de 'A Longa História', que também conta uma viagem.
É isso. 'O Mágico de Oz' é uma história de viagem como tantas outras. Viagem em busca de coração, cérebro, coragem e volta pra casa.
O que me impressiona, afora a história que é mesmo muito legal, é como essas histórias de viagem sempre tem encanto. Busca pelo Santo Graal, tentar levar o anel para ser destruído...
Qual vai ser a próxima viagem?





E como não podia ser diferente, botei esse vídeo com um dos meus trechos preferidos do filme. Uma das minhas músicas preferidas.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Belo belo

Aline, Li Vinicius, li Bandeira.. depois disso, muitos beijos
na boca vieram e o fato de entender Vinicius só reforça minhas convicções do
quanto prefiro Bandeira.


Comentário do Marcelo, do blog Saco de Filó, no post "Soneto de fidelidade"



Manuel Bandeira foi dos primeiros poetas que eu gostei de ler. Caí nas graças dele aos nove anos por culpa das Chiquititas - Sim, eu era uma fã histérica delas . Por mais estranho que pareça, em um trecho da novela, uma personagem leu à outra um poema de Bandeira e eu, metida a gostar de poemas, resolvi correr atrás.
Morava perto da biblioteca e pegava sempre o mesmo livro dele, uma coletânea de poemas escolhidos por não lembro quem.
Em especial, dois poemas me intrigavam e me intrigam até hoje: Boca de forno e Belo belo II (existe um Belo belo I). De Boca de forno eu vou deixar pra falar depois, mas devo me concentrar novamente nos meus nove anos pra falar de Belo belo.
A questão é justamente o número. Naquela época, aprendia a verificar contas usando a prova real e a prova dos nove.
Eu gostava daquele negócio, achava bonito somar dois e sete. Nem lembro mais como é que se tira a prova dos nove, só lembro que você somava, dava nove e depois: noves fora zero. Hoje faço contas de cabeça e sou tão arrogante que nem verifico, não sei mais dançar as coreografias das Chiquititas, mas em mim ficou que vida noves fora zero.

zeca baleiro - Bandeira