quarta-feira, 24 de março de 2010

A vida de Suzana Flag

Eu não sei nada de violência, nem de paixão, muito menos de como fala uma mulher bonita. Quem sabe dessas coisas é Nelson Rodrigues. Foram 4 folhetins em que ele disse se chamar Suzana Flag. A Suzana que se dizia belíssima, ninguém sabia quem era e todo mundo queria ler.
Aí apareceu, numa revista, uma história de nome “Minha Vida”, assinada por Suzana e cheia de paixão, violência e feminilidade. Os diálogos eram bons demais para parecerem vir de memória. Os detalhes eram demais para ser verdade. Poucos dias passados há anos antes de Suzana começar a escrever. Coisa à beça na cabeça de uma menina de 15 anos, que com aquilo tudo virava mulher – e virava a cabeça de todos os personagens masculinos da história. Começo básico: suicídio da mãe, depois morte do pai, depois armações de casamento com o amante da mãe, depois seqüestro, depois paixões e mais paixões. E muito gás.
Não sei quando descobriram que Suzana era Nelson, mas sei que Suzana é uma delícia de ler e que não é possível soltar “Minha Vida” antes do fim.

3 comentários:

Anônimo disse...

Uma belamulher consegue coisas incriveis dos homens.

Nelson rodrigues é f***

Renata Bomfim disse...

OLá Aline, tudo bom?
Passei para convidá-la para o lançamento do livro Mina, que será dia 19/05, as 19 horas no café do canto, P. do Canto. Será uma alegria a sua presença, assim como a de Ariel.
Abraços
Renata Bomfim

GIL disse...

Aline.....rssss.......não sabia disso como disse no primeiro comentario....Nelson Rodeigues é F....rsssss......adorei mesmo.....com prefácio de Raquel de Queiroz, isso mesmo?.......bjks....boa semana....Gil