Eu achei que ia custar a escrever por aqui. faltava-me um objeto específico sobre o que discorrer. Precisava admirar-me de versos antigos ou romances novos. Talvez um drama desse conta do recado...
Mas não.
Hoje venho dizer que posso discorrer sobre tudo e que é preciso cigarros depois de bons livros. É preciso fumar o livro pra que ele circule em seus pulmões.
É preciso ter pulmões pra ler, como que para sorrir. Sorrir é preciso, mas não de graça.
A risada gratuita é feia e chata. O cinismo não cai assim tão bem e forçar o riso é quase que imoral.
Eu, como Luiza, não escrevo, mas transbordo.
Não tenho muito o que dizer além dos cigarros que minha mão não sabe, mas meu pai sim.
Entendi finalmente que a Dama Branca do Bandeira era ela, a tuberculose.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
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3 comentários:
gostei tanto do seu blog,li quase tudo aqui.ainda to passeando por ele ;)
"Não escrevo, mas transbordo"
Gosto disso!
você parece com um amigo meu, escreve e faz agente pensar ;] assim que presta ! um beijo grande.
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